Cristiana Teixeira
O Ministério do Meio Ambiente vai levar para outras três cidades do país as oficinas apresentadas em Arcos
Terminou ontem, 02, a primeira oficina do projeto Ondas do São Francisco ministrada no campus da PUC em Arcos. Dentre os presentes estavam representantes de ONG’s, membros da sociedade civil e poder público e representantes de rádios da região. O intuito foi promover educação ambiental e proporcionar criações para o rádio sobre a bacia do Rio São Francisco.
Claudison Rodrigues é diretor do departamento de educação ambiental do Ministério do Meio Ambiente. Ele explicou que o projeto visa divulgar por meio do rádio o trabalho realizado com os atores sociais durante as oficinas apresentadas nos cinco estados que acolhem a bacia do Rio São Francisco.
O projeto foi lançado em Penedo no mês de novembro do ano passado. Arcos é a primeira cidade a receber as oficinas que ensinam basicamente princípios ambientais, discutem problemas locais e voltam isso para as rádios de maneira informativa e educativa. Barreiras, Propriá e Afogados da Ingazeira são as próximas cidades a receberem as oficinas.
A diferencial do projeto é conscientizar ambientalmente comunidades diversas por meio do rádio. “O rádio é um veículo de comunicação que atinge grande parte da população brasileira. Em primeira etapa discutiremos questões de educação ambiental e revitalização de bacias. Na segunda etapa, quando voltarmos a Arcos traremos técnicas para criação radiofônica dos anseios levantados na primeira etapa”, explicou Claudison.
Serão cinco spots produzidos para veiculação em rádios comunitárias, educativas e comerciais. A segunda etapa acontece nos meses de maio e abril. Claudison disse que o projeto ajuda a população, por meio dos atores sociais, a fortalecer as questões fundamentais para sua realidade.
Segundo ele a sociedade precisa agir e deixar de esperar o governo. “Há vários recursos que dão para colocar em prática, bolar projetos, correr atrás de recursos. Nós damos o apoio necessário junto ao governo federal para que a sociedade exerça de maneira qualificada o seu papel junto ao governo promovendo a junção dos dois lados”, declarou Claudison.
As rádios que se interessarem podem firmar parceria com o projeto. É algo sem fim lucrativo, mas meio ambiente está em pauta no mundo todo. A prática da cidadania começa por ações que priorizam o bem estar e a qualidade de vida da população. A chancela do Ministério do Meio Ambiente é garantida aos parceiros deixando claro a credibilidade do projeto.
Foram 14 cidades do Alto São Francisco dentre elas Belo Horizonte, Arcos, Betim, Formiga, São Roque, Três Marias, Paracatu, Divinópolis, Lagamar, Iguatama, Luz, Congonhas, Bambuí e Abaeté, representadas na primeira etapa do projeto.
REVITALIZAÇÃO
O polêmico projeto de transposição do rio São Francisco é alvo de todas as rodas de discussão sobre meio ambiente. Nas oficinas não deixou de sobressair este tema. Nossa equipe perguntou a Claudison o que achar de tal projeto.
Segundo ele é preciso uma análise detalhada da situação. “Não quero entrar em detalhes, mas é preciso ver o número de beneficiados, quem serão eles, o que visa o projeto. Assim como há quem o defenda há quem morra para que não se realize. A polêmica é muito grande e como tudo na vida é preciso ver os pontos positivos e negativos”, declarou.
E revitalização foi o tema mais falado. E como explicou Claudison revitalizar não significa somente reconstituir a mata ciliar. O tratamento adequado do esgoto, o cuidado com o depósito de lixo, o uso correto dos agrotóxicos, a descarga de resíduos sólidos de maneira certa, enfim tudo isso é revitalizar.
Por mais distante que se esteja do leito do rio maior (São Francisco), sempre é bom preocupar-se. Libertar a consciência de que o município faz parte de uma bacia hidrográfica é importante. Toda ação contra algum afluente tomada na localidade vai afetar a coletividade.
A conscientização precisa deixar de ser privilégio e tornar-se disciplina obrigatória no dia a dia da população.
Acesse o blog do projeto e aproveite para obter mais informações. O endereço é http://nasondasdosaofrancisco.blogspot.com/.
Fonte: www.portalarcos.com.br
Claudison Rodrigues é diretor do departamento de educação ambiental do Ministério do Meio Ambiente. Ele explicou que o projeto visa divulgar por meio do rádio o trabalho realizado com os atores sociais durante as oficinas apresentadas nos cinco estados que acolhem a bacia do Rio São Francisco.
O projeto foi lançado em Penedo no mês de novembro do ano passado. Arcos é a primeira cidade a receber as oficinas que ensinam basicamente princípios ambientais, discutem problemas locais e voltam isso para as rádios de maneira informativa e educativa. Barreiras, Propriá e Afogados da Ingazeira são as próximas cidades a receberem as oficinas.
A diferencial do projeto é conscientizar ambientalmente comunidades diversas por meio do rádio. “O rádio é um veículo de comunicação que atinge grande parte da população brasileira. Em primeira etapa discutiremos questões de educação ambiental e revitalização de bacias. Na segunda etapa, quando voltarmos a Arcos traremos técnicas para criação radiofônica dos anseios levantados na primeira etapa”, explicou Claudison.
Serão cinco spots produzidos para veiculação em rádios comunitárias, educativas e comerciais. A segunda etapa acontece nos meses de maio e abril. Claudison disse que o projeto ajuda a população, por meio dos atores sociais, a fortalecer as questões fundamentais para sua realidade.
Segundo ele a sociedade precisa agir e deixar de esperar o governo. “Há vários recursos que dão para colocar em prática, bolar projetos, correr atrás de recursos. Nós damos o apoio necessário junto ao governo federal para que a sociedade exerça de maneira qualificada o seu papel junto ao governo promovendo a junção dos dois lados”, declarou Claudison.
As rádios que se interessarem podem firmar parceria com o projeto. É algo sem fim lucrativo, mas meio ambiente está em pauta no mundo todo. A prática da cidadania começa por ações que priorizam o bem estar e a qualidade de vida da população. A chancela do Ministério do Meio Ambiente é garantida aos parceiros deixando claro a credibilidade do projeto.
Foram 14 cidades do Alto São Francisco dentre elas Belo Horizonte, Arcos, Betim, Formiga, São Roque, Três Marias, Paracatu, Divinópolis, Lagamar, Iguatama, Luz, Congonhas, Bambuí e Abaeté, representadas na primeira etapa do projeto.
REVITALIZAÇÃO
O polêmico projeto de transposição do rio São Francisco é alvo de todas as rodas de discussão sobre meio ambiente. Nas oficinas não deixou de sobressair este tema. Nossa equipe perguntou a Claudison o que achar de tal projeto.
Segundo ele é preciso uma análise detalhada da situação. “Não quero entrar em detalhes, mas é preciso ver o número de beneficiados, quem serão eles, o que visa o projeto. Assim como há quem o defenda há quem morra para que não se realize. A polêmica é muito grande e como tudo na vida é preciso ver os pontos positivos e negativos”, declarou.
E revitalização foi o tema mais falado. E como explicou Claudison revitalizar não significa somente reconstituir a mata ciliar. O tratamento adequado do esgoto, o cuidado com o depósito de lixo, o uso correto dos agrotóxicos, a descarga de resíduos sólidos de maneira certa, enfim tudo isso é revitalizar.
Por mais distante que se esteja do leito do rio maior (São Francisco), sempre é bom preocupar-se. Libertar a consciência de que o município faz parte de uma bacia hidrográfica é importante. Toda ação contra algum afluente tomada na localidade vai afetar a coletividade.
A conscientização precisa deixar de ser privilégio e tornar-se disciplina obrigatória no dia a dia da população.
Acesse o blog do projeto e aproveite para obter mais informações. O endereço é http://nasondasdosaofrancisco.blogspot.com/.
Fonte: www.portalarcos.com.br
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